sexta-feira, 26 de março de 2010

Engana-se quem pensa que o amor é um evento espontâneo. Trata-se de uma escolha. E dá trabalho. Mas ter amor por alguém, e conseqüentemente o desejo de fazer o melhor por essa pessoa, é uma oportunidade de superar limites e de evoluir, uma aventura cheia de desafios que nos leva ao que existe de mais belo e profundo na experiência humana.
Mas não quero dar a impressão de que os atos de amor são penosos, destituídos de prazer, de alegria e de leveza. Amar implica esforço sim, entretanto, uma vez que a opção tenha sido feita, precisamos iniciar a jornada, como uma aventura que foi planejada e acalentada com entusiasmo. Uma aventura cheia de desafios, de situações envolventes que vão nos ensinar a reconhecer e usufruir o que há de mais belo, instigante e profundo na experiência humana. Uma aventura em que a cada dia temos a possibilidade de mergulhar na alma do outro e sair de lá enriquecidos, prontos para ser desbravados por ele. Ao amar buscamos entender o outro a ponto de mergulhar em sua alma. Essa façanha exige de nós habilidades desconhecidas de nós mesmos. Em resumo, amar é para poucos, coisa de gente grande.
Existe uma grande diferença entre persistencia e teimosia, na persitencia buscamos alternativas para superar os obstaculos e na teimosiaé insistir, é nao ver o que os fatos estão indicando o fim do amor e respeito, o surgimento do controle o autoritarismo, é insistir na resolução dos problemas com os mesmos velhos recursos:
compra de lingerie novo, mudando de casa, penteado, fazendo regime, engravidando etc.
Teimar numa relação que deixou de ter futuro, perdeu o significado e nada faz pela dignidade de cada um.insiste por comodismo, insegurança e sentimento de culpa dos envolvidos.Mas vamos deixar de ser teimosos e sermos Persistentes focando na relação e não em cada um dos paraceiros, ver o companheiro como se fosse a preimeira vez, sem pressupostos a seu respeito, sem atitude de quem sabe o que é melhor para ele(a).
É inovar,surpreender com atitudes e ações tendo coragem de dar tempo e espaço ao outro. Confiar na propria capcidade de enfrentar de um jeito difeente e criativo os mesmos velhos desafios qeu existem nos relacionamentos.
É dificil ser persistente sem cair na teimosisa, mas é preciso aprender!!!
QUEM É PERSISTENTE TEM METODO, FORÇA DE VONTADE E APRENDE COM OS PROPRIOS ERROS, PERCEBENDO QUANDO É HORA DE MUDAR.
PESSOAS TEIMOSAS, AO CONTRARIO INSISTEM NAS FORMULAS INEFICAZES COM AS MESMAS PESSOAS, NAO QUESTIONAM AS PROPRIAS CONVICÇÕES E TEMEM O NOVO.

sexta-feira, 12 de março de 2010

COM O COPO NA BOCA

Onde esta o papai?
Perguntou à criança inocente e indefesa, á mãe aflita e sem vontade de viver.
- Papai, respondeu mamãe um pouco confusa – esta trabalhando.
Mas, na verdade, ele estava tomando seu tradicional gole.
Lá pelas tantas da noite, novamente, a criança perguntou: “Onde está papai?”
E esta pergunta foi feita uma serie de vezes, ate que chegou o velho-jovem pai.
Porem, não parecia ser pai, era um homem estranho, bruto, e estava cheirando álcool.
Estava bêbado, sem dinheiro algum foi bronqueado, pedindo isto, aquilo, exigindo jantar e coisas mais... A criança presenciou toda a cena e ficou triste... A mãe já era triste e as lágrimas caíram...
O papai fora de si não percebeu o mau exemplo dado ao filho, que naquela hora, tenho certeza, não queria ter nascido. E este drama se repete todos os finais de semana, se não todos os dias. Em cada lar, um drama provocado pela bebida. Não condeno as bebidas de um modo geral, ate são boas, mas condeno a maneira como usamos delas.
Condeno a dependência que você tem por ela, condeno as causas pelas quais você é obrigado a fugir tomando seu tradicional “pileque” Imagine você, se no lugar de cada copo levado a boca, nos déssemos um sorriso a mais, pronunciássemos palavras bonitas,cantássemos, dialogássemos... Se, em vez de um copo levado a boca o marido desse um beijo a mais na sua esposa, talvez muitos filhos teriam onde voltar no final do dia.
É bom tomar um aperitivo antes de uma refeição ou ao findar um trabalho, contudo é mau tomar um porre antes de cada refeição ou depois que o trabalho terminou. Se você pudesse ver seus pulmões, seu coração e outros órgãos do seu corpo perceberia que a cada copo eles iriam ficando mais fracos e, por conseguinte, encurtando sua vida.
Disse o filho ao pai: “Papai não tome mais assim, porque a cada copo que o senhor leva a boca, quem fica mais vazio não é o copo, é o senhor”...


Corações de Pedra – Valter Martinazzo, Ponta Grossa 1977