quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Jogos na prática educativa

O Jogo Ping-Pong na prática educativa
• Possibilita a melhoria do desempenho físico, propiciando um espaço de socialização, desenvolvimento de habilidades e competências necessárias.
• Melhora a circulação sanguínea;
• Desenvolve a velocidade de raciocínio e habilidades;
• Melhora a coordenação motora e reflexos;
• Melhora a visão escrita e exercita os nervos dos olhos;
• Melhora a capacidade de aprendizado, concentração e raciocínio abstrato;
• É considerado um dos esportes que mais utiliza o cérebro;
• Possibilita a percepção do próprio corpo e domínio corporal;
• Desenvolve a lateralidade;
• Desenvolve e aprimora o relacionamento social.
Desenvolve habilidades de raciocínio diante de situações que demandam respostas e contribui para a construção e organização do pensamento lógico-matemático. Além de aumentar a auto-estima e a confiança, diminui a dependência, desenvolve o sentido de cooperação, diminui a rejeição às tarefas, aumenta o interesse na participação das aulas, motiva, desenvolve a criatividade, aumenta a concentração e a atenção, diminui a indisciplina, também possibilita o desenvolvimento cognitivo do aluno, produzindo, construindo e aprimorando alguns conceitos matemáticos.
Os jogos proporcionam estratégias facilitadoras na construção do conhecimento, não esquecendo um planejamento prévio dessa ação, auxiliando assim, o raciocínio da criança, pois o jogo sendo bem direcionado faz deste ato de jogar por si só, suficientes para cumprir objetivos próprios e essenciais (predeterminados) para o desenvolvimento biopsicossocial da criança, porque ao jogar, a mesma está movimentando todos os músculos, o seu cognitivo (memória, percepção, etc.) e todo o envolvimento social, pois estará em contato com outras crianças, aprendendo também a perder e a ganhar, caracterizando uma situação de iniciativa em poder brincar com aquilo que é de seu interesse e de sua própria habilidade.
A brinquedoteca é um espaço de aprendizagens significativas, prazerosas e cooperativas. A criança aprende pelo manuseio de materiais, de cores, de tamanhos, de formas, de sons, de texturas e resistências diferentes. Com a riqueza do material lúdico e de sucata, reconhece, identifica as semelhanças e diferenças, abstrai, classifica, simboliza. Um ambiente lúdico tão rico, com certeza contribuirá para o desenvolvimento de experiências de sucesso no espaço escolar possibilitando à criança a oportunidade de desenvolver a iniciativa, a autonomia e enriquecer as interações sociais.
Bilboquê

Objetivo: Exercitar a coordenação motora.
Material:
2 garrafas de 1,5 litros de água mineral bolinhas de gude
Durex transparente e colorido Tesoura ou estilete
Confecção:
Pegue uma das garrafas e corte no intervalo do segundo gomo, contado de baixo para cima. Da mesma garrafa, corte a parte superior no vão formado pelo primeiro gomo. Pegue as duas partes cortadas e coloque a parte de cima dentro da parte de baixo com o gargalo para cima, como se estivesse encurtando a garrafa. Una estas duas partes com durex de modo que fique bem firme. Coloque dentro desta peça aproximadamente 8 bolas de gude
Corte a segunda garrafa no vão formado pelo quinto gomo, contado de baixo para cima.
Encaixe esta nova parte na outra peça, de modo que a garrafa que foi encurtada (primeira peça) fique fechada pela nova peça cortada, como se fosse uma tampa. Fixe este encaixe com durex de modo que fique bem firme
Dê um arremate final com durex colorido.
Como Brincar: Como se a garrafa estivesse em pé, deixe as bolas de gude fora da base da garrafa. O objetivo da brincadeira é passar as bolas de gude pelo gargalo da garrafa.
Bilboquê: É um brinquedo antigo de aproximadamente 475 anos que teve uma ampla disseminação pelo mundo, recebendo nomenclatura diferente em cada região. No Japão, o bilboquê recebe o nome de kendama; na maioria dos países latino-americanos, recebe o nome de balero;

Eixo contemplado: Movimento.
Objetivos:- Possibilitar a criança através da brincadeira com o bilboquê o desenvolvimento da motricidade, noção espacial e lateralidade.
-Aprimorar a capacidade de percepção e reflexo.
-Construir o próprio brinquedo através de materiais descartáveis, estimulando a criatividade dos alunos.
Como pode ser trabalhado na sala de aula:
Sendo o brincar um ato de movimentar-se, a criança tem a possibilidade de expressar-se espontaneamente, utilizando o movimento como forma de aprendizagem sobre si e sobre o universo que a cerca, conhecendo seus próprios limites, desenvolvendo a capacidade de solucionar problemas.
O objetivo desta brincadeira é segurar o copo com uma das mãos e tentar colocar a bolinha dentro, sem tocar nela.
Jogo dos 10
Jogo utilizando 2 garrafas pets, 10 bolinhas de gude, fita adesiva larga e cartões de papel para registro dos pontos. O nome do jogo é "jogo dos 10" é uma espécie de bilboquê onde as crianças devem colocar as bolinhas de gude dentro do funil, ganha o jogo quem colocar mais bolinhas dentro do funil.
Objetivos- trabalhar a contagem até 10, operações de subtração e adição, respeito às regras do jogo, esperar a sua vez de jogar.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A IMPORTANCIA DE PLANEJAR UMA AULA!

JP - O que é e para que serve o plano de aula?
MG - Falar sobre plano de aula, mesmo que se pretenda ser breve, encaminha a um referencial teórico que reúne dimensões filosóficas, psicológicas e sociais com repercussões diretas no que, para que e como ensinar.
A experiência cotidiana mostra que a concepção de planejamento tem passado por várias modificações: entendido como instrumento obrigatório, definitivo e inflexível, passando pela dispensabilidade, até chegar quase a sua rejeição. Trata-se, nesse caso, menos de uma questão técnica e mais de uma questão filosófico-pedagógica.
Um plano de aula tem sempre sua origem num projeto pedagógico institucional que dinamiza as direções do ensino, detalhadas num plano de curso e de unidade. É uma previsão de atividades vinculadas a um plano de ensino mais amplo desenvolvidas em etapas seqüenciais, em consonância com objetivos e conteúdos previstos. Serve para organizar a intenção do professor e o modo de operacionalizá-la. Expressa, ainda, as opções desse professor diante de seu contexto de trabalho, que implica pensar simultaneamente o conteúdo e os sujeitos com os quais interage.
Todo plano de aula, além de ser um guia, traz implícitas questões pessoais do professor comprometido com sua tarefa e com seus alunos: por que faço o que faço ao ensinar? O que é uma aula: espaço de parceria ou de resistência? Como mobilizar o aluno para aprender? Como verificar se o aluno aprendeu?
JP - Qual sua importância?
MG - O plano possibilita ao professor, na medida do possível e do desejável, manter a articulação da disciplina como um todo pela relação com o plano de ensino e ainda realizar uma auto-avaliação da aula ou uma avaliação cooperativa para orientar decisões futuras. Aspectos a serem mantidos ou a reformular poderão ser identificados com mais segurança. Cabe destacar que o plano de aula não implica obrigatoriamente seu cumprimento rígido. O cenário da aula exige permanente atitude reflexiva do professor para recriar e redirecionar ações sempre que novos interesses e necessidades imprevistas surgirem, o que não significa despreparo docente, mas competência para “agir na urgência e decidir na incerteza”, como ensina Perrenoud. Entretanto, um afastamento contínuo do plano necessita ser revisado. O plano, como resultado do processo de planejamento, permite ao professor distanciar-se de sua prática, sistematizá-la e tornar mais conscientes as opções para a organização da aula. O plano documenta a experiência em suas intenções iniciais e permite o retorno a ela após o vivido para sua avaliação.
JP - O que deve ser levado em consideração na elaboração de um plano?
MG - Um plano, para ser efetivo, deve apresentar, de forma precisa e orgânica, o objetivo da aula, o conteúdo a ser desenvolvido, as atividades e a avaliação. É preciso entender que avaliar não é sinônimo de prova nem de grau. É diagnosticar se a aprendizagem ocorreu ou não e explicitar ações para continuidade ou reorientação do processo de ensino.
JP - Modelo para construção de um plano de aula
MG - Mais do que saber elaborar um plano, é necessário acreditar que ele é o instrumento pessoal e intransferível de trabalho do professor, e expressa às concepções teóricas que sustentam suas atividades docentes. Importante não é estabelecer um roteiro / modelo padrão de plano, mas o registro dos aspectos que orientam o professor para estruturar a prática. O estabelecimento de modelos pode burocratizar o planejamento e restringir as possibilidades de auto-organização do professor na elaboração do plano.
JP - Dicas para professores novos
MG - Além de elaborar o plano, o professor deve levar em consideração a relação entre suas intenções e o modo como os alunos as percebem, pois às vezes são necessários pequenos ajustes em qualquer dos elementos do plano para uma boa condução da aula.

Fátima Schenini comenta que Ao identificar problemas de escrita e leitura em seus alunos do 5º ano, a professora percebeu que utilizar cordéis seria uma forma diferente e mais atrativa de ensinar. Aos poucos os alunos foram pegando o gosto pela leitura dos livretos, com contos recheados de rimas. O distrito foi contribuindo para o planejamento do projeto e alimentando o acervo dos cordéis.
Segundo a professora, todo o planejamento é baseado nas necessidades dos alunos. “A maior dificuldade dos meus alunos era diferenciar a linguagem falada para a escrita. Com o cordel eles aprenderam a identificar cada uma”, destaca. Após estimular a leitura dos cordéis, a professora sentiu a necessidade de que os próprios estudantes construíssem os seus, escrevendo sobre o cotidiano, histórias de família ou qualquer outra história que conheciam.
Estimulante – De acordo com as duas professoras, é muito mais estimulante trabalhar com projetos inovadores. Planejar aulas tendo como meta um objetivo maior do que o rotineiro alimenta a vontade de ensinar e estimula o planejamento de novos projetos. Aulas bem planejadas levam ao engajamento da escola e da comunidade e fazem a diferença no aprendizado de qualquer estudante.

Como interpretas essa?

NÃO DEIXE DE LER

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. - Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.... aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda,um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!




Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.





As adversidades podem ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.
Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e,
acima de tudo, reconhecer suas virtudes.

Isso realmente e verídico, contado por um grande industrial chamado Tramontina