segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O MEU EU MAIS PROFUNDO

É incrível na fase da loba, ainda tenho me pego freqüentemente pensando no que fazer nessa vida, e hoje estou num desses dias. De vez em quando, pego-ne pensando na minha história: Será que existe mesmo um destino já traçado? Se existir, isso será bom ou ruim? E se não existir, o que será que me acontecerá? O que farei com a minha vida?
Sei que devemos realizar nossa travessia no tempo. Pois somos seres temporais: nascemos e vamos morrer. A consciência da morte nos remete a nossa condição temporal. A vida se constitui nesse movimento incessante que nos atravessa desde o nascimento e continuará após nossa morte. Assim, a morte deve ser entendida como um acontecimento a mais nesse movimento que é a vida.
Agimos no mundo movido pelos desejos. Nossas atividades, racionais e físicas, estão sustentadas pelo desejo de nos tornarmos seres humanos. Apropriarmos do leme de nossas vidas e realizar a travessia é realizar uma ética fundada na estética: fazer da própria vida uma obra de arte.
Não te deixes destruir... Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas... Recria tua vida sempre... Sempre faz de tua vida mesquinha um poema...

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