terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

EQUIPE TRABALHANDO EM HARMONIA

O bom andamento de uma escola depende da articulação e da interação entre as diversas áreas. Diretor, coordenador, supervisor etc. precisam caminhar na mesma direção com um plano pedagógico equilibrado e seguro para garantir a aprendizagem de todos os alunos.
É preciso mudar esse cenário de lamentações e ousar fazer valer as boas idéias em ação.
Enfrentar os problemas reais surgidos no dia-a-dia, colocar em pratica os discursos leva á confiança e a valorização dos profissionais perante alunos e comunidade escolar.
Pois sabemos que autoridade e confiança dependem das conquistas diárias e dos bons exemplos. Papel de líder de grupo é ser compreensivo respeitoso com comportamento exemplar.
O docente precisa sair do nível do como e com o que fazer? Para pensar no que fazer e para quê? Sempre levar em conta nesse fazer e para que a realidade do entorno da escola, os aspectos sociais da comunidade, os problemas, as necessidades locais, diversidade cultural de vivência e de conhecimento entre os alunos.
Sabemos que não e fácil construir um bom plano de ensino, levando em conta todas essas variáveis.
Mas é necessário oferecer condições de estudos com atividades que promovam avanço continuo e estimulante. Com finalidade, realidade e plano de ação para acontecer a aprendizagem.
Chega de plano lógico e redacional que na pratica em sala é fracasso e culpa atribuída aos alunos. Os erros recorrentes de mera seqüência de conteúdos para determinado período continua ano após ano nas jornadas pedagógicas, e sempre acabam mal por serem construídas sem a participação e realidade da comunidade escolar.
O planejamento deve ser amplo com distribuição das tarefas, tempo e data de conclusão. Discutir o cronograma, as responsabilidades que cada um deve assumir respeitando o cumprimento do prazo previsto.
Maria do Carmo Abreu Silva Amambahy

Faça o que eu faço
Sua postura ao ensinar afeta diretamente a turma. Veja alguns exemplos de situações problemáticas e como alinhar idéias com ações.

Todo professor é avaliado a cada minuto por sua turma: tanto pode ser considerado um exemplo a seguir como ser taxado de incompreensível, volúvel, de comportamento estranho. Quando é visto como um modelo positivo, geralmente é porque age com coerência. "O discurso, quando colocado em prática, leva à confiança e à valorização da justiça, do respeito e da moral", explica Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Essa maneira de ser é posta à prova diariamente ao solucionar conflitos. É à hora em que os estudantes notam atentamente as reações do adulto. "A garotada aprende com a forma de seus professores lidarem com as contrariedades que aparecem na sala de aula e replica esses comportamentos", afirma Andréa Pólo, psicopedagoga e autora de materiais didáticos.

Outra maneira de garantir que os alunos captem a mensagem que está sendo passada é explicar um conteúdo agindo em consonância com ele. Suzana Moreira, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida, se lembra de um professor que começou a recolher bolinhas de papel pelo chão enquanto falava sobre desperdício. No fim da aula, os estudantes estavam ajudando a catar o que tinha restado. "A autoridade e a confiança dependem de conquistas diárias como essa. Daí a importância do bom exemplo", ressalta.

Mas nem sempre é fácil agir conforme o que é certo. E os jovens percebem esses deslizes. Pesquisa realizada por Helena Imanishi, do Instituto de Psicologia da USP, com 520 estudantes do Ensino Médio, mostra que 48% confiam pouco nas pessoas experientes, como professores.

Para evitar que você faça parte de um grupo que causa desconfiança, reflita e repense seu discurso. Errou? Procure mudar sua prática. Tenha claro que seu papel como líder de um grupo é ser compreensivo e respeitoso e que o ambiente de trabalho requer um comportamento exemplar. A seguir, leia algumas situações que podem acontecer em sala e como elas têm efeito na formação dos alunos.
1. Não cumprir regras

Casos condenáveis Criticar a ilegalidade, mas comprar filmes piratas. Cobrar pontualidade dos alunos e se atrasar para começar as aulas.
Impacto para a criança Falar uma coisa e fazer outra pode levar os alunos a não distinguir o certo do errado e fazer com que se perca o parâmetro. Outra possível conseqüência é deixar, para os estudantes, a noção autoritária de que as regras valem só para algumas pessoas.

2. Exagerar na dose

Casos condenáveis Ameaçar chamar a polícia para localizar objetos que desapareceram em classe, expor diante de todos aqueles alunos com dificuldade na aprendizagem, pedir que alguém delate um colega.
Impacto para a criança Além de consagrar a ameaça como um meio para obter a verdade, chamar a polícia para tratar de um problema interno da escola é tratar os alunos como bandidos. Em vez de culpar toda a turma pelo desaparecimento do objeto, você pode colocar o problema para ser resolvido por todos e estimular a criança lesada a expor o que sentiu na situação. Dessa maneira, o responsável pelo ocorrido pode, no anonimato, devolver o pertence. Já o que tem suas dificuldades expostas diante da turma ou precisa delatar o culpado por alguma falta pode passar a agir com desrespeito dentro e fora da escola.
3. Vacilar no compromisso

Casos condenáveis Perder avaliações e trabalhos feitos pelos alunos, atender e falar ao telefone celular durante o horário das aulas.
Impacto para a criança No caso das provas, além de se sentirem desrespeitadas, as crianças que são vítimas recorrentes de desleixos como esse podem se tornar descrentes da seriedade do processo educacional ou da escola. Sobre o celular, a postura pode banalizar a falta de respeito e levar os estudantes ao costume de fazer coisas similares e não acharem justo quando repreendidos.

4. Partir para a humilhação

Casos condenáveis Gritar com os alunos, fazer comentários agressivos sobre outras pessoas, chamar um aluno por apelido grosseiro.
Impacto para a criança Além de ser desagradável para aqueles atingidos pelos berros ou pelas palavras do professor, a cena pode influenciar outros alunos a considerar as práticas aceitáveis e reproduzi-las. "Erroneamente, casos como esse, também essenciais para a formação moral dos discentes, são considerados como pouco relevantes pelas escolas e não ganham o espaço que deveriam nas discussões", critica Débora Rana, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida e formadora do Instituto Avisa Lá.
5. Deslizar no palavrório

Casos condenáveis Empregar termos impróprios e palavrões ao explicar o conteúdo com o intuito de conquistar ou se aproximar dos alunos.
Impacto para a criança Imitando o professor, os estudantes podem achar que é correto utilizar palavras chulas sem adequar seu vocabulário às diferentes ocasiões e interlocutores.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA

VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA
A idéia foi a seguinte: elaborar um plano de aula com textos de Maurício de Souza sobre a linguagem utilizada pelo personagem Chico Bento.
Primeira intenção ao escolher esse personagem era confrontar a fala do
Chico Bento que usa uma variedade de língua popular com o português que os alunos aprendem na escola e com suas próprias falas, já que a maioria era procedente da zona rural de município. O segundo motivo levado em conta na escolha desse personagem é o tipo de linguagem utilizada nas histórias, que mostra que o protagonista é o típico caipira do interior. A visão de caipira, como o menino que mora na roça, fala uma variedade de língua popular, anda descalço, conversa com os animais e gosta da natureza, é como se fosse uma comparação que o autor faz embasado em determinado período da História para os dias atuais. Ele usa uma maneira de falar semelhante a milhões de brasileiros do interior. Além do que dissemos, Maurício de Sousa retrata neste personagem, não somente o menino ingênuo do campo, como chama a atenção para as diferenças dialetais encontradas na cultura brasileira que são quase sempre vítimas de preconceitos.






Discutir com os alunos sobre as questões históricas e sócio-comunicativas que permeiam a questão da diversidade lingüística. Não existem formas de pronunciar mais corretas que outras e sim uma variação no modo de falar que difere conforme a época, a faixa etária, a localidade geográfica, a condição social/cultural, etc. Assim, entendemos que a língua é heterogênea e variada, e em nenhum lugar as pessoas falam da mesma forma. A variação lingüística é repercussão da variedade social, ou seja, a divisão social dá origem ao padrão popular e o culto que por sua vez tem reflexo na língua oral e escrita.

Deixasse claro para os alunos que essa maneira de pronunciar a vogal e como se fosse a vogal i é muito comum nos falares brasileiros e ocorre não somente na fala de pessoas que vieram do interior, mas também na fala de quem sempre viveu e vive nas grandes cidades e inclusive na fala de pessoas ditas “cultas” ou com muita escolaridade.
Na escrita de vo/vou e istudo/estudou, ocorreu um processo de monotongação, fenômeno que ocorre porque existe uma tendência na língua a reduzir o ditongo /ou/ em /o/, tornando assim as duas vogais semelhantes. Este fenômeno, também conhecido como assimilação, tem-se feito presente desde há muito tempo no português do Brasil e no de Portugal. Segundo Bagno (2004), há muito tempo que, o que se escreve /ou/ é pronunciado /o/, e ocorre tanto no português padrão como no português popular.
Na escrita de fala/falar houve um cancelamento da vibrante pós-vocálica /r/ em posição final de sílaba, fenômeno que também é muito comum entre os falantes do português brasileiro, nos falares de todas as classes sociais.
Esses exemplos mostram que as variantes lingüísticas não acontecem sozinhas, mas há um conjunto de fatores que interfere e privilegia ou não a variedade lingüística utilizada pelo aluno, como por exemplo: padrão de vida, cultura, escolarização, status social etc. A escola preserva muito as formas de prestígio ou padrão, e assim sendo, impõe regras e normas para o aluno mudar completamente sua forma de falar e escrever, sempre prestigiando a forma padrão, em detrimento da variedade do aluno.
Porém a forma de falar do aluno preserva também a sua identidade. Nesse sentido, o professor precisa ir além de um trabalho que se limite aos aspectos formais. É necessário que haja também uma reflexão acerca de outros fatores, dentre os quais, os fatores históricos, sociais, geográficos, econômicos, questões de gênero, de preconceito, de norma lingüística, entre outras.

http://www.turmadamonica.com.br


Cada região tem seus falares, cada grupo sociocultural tem o seu. Pode-se até afirmar que cada cidadão tem o seu. A essa característica da Língua damos o nome de variação linguística.

Toda língua muda com o tempo. Basta lembrarmos que do latim, já transformado, veio o português, que, por sua vez, hoje é muito diferente daquele que era usado na época medieval.

Conteúdo:
Variedades sintáticas, morfológicas, fonéticas e lexicais na língua portuguesa;

Variações lingüísticas: geográficas, socioculturais e históricas;

Adequação lingüística;

Língua culta, familiar e popular: características e diferenças.

Tópico gramatical: emprego dos porquês.


Duração: 4 horas/aula


Objetivos:

Refletir sobre variações lingüísticas, identificando diferenças sintáticas, morfológicas, fonéticas e lexicais.

Compreender que a língua, por seu caráter mutável e heterogêneo, sofre variações geográficas, históricas e socioculturais que redimensionam o uso da língua e interferem nas práticas de interação social.

Ampliar as discussões sobre a adequação da língua a situações comunicativas diversas.

Distinguir língua culta de língua familiar e de língua popular, identificando suas características e aplicabilidade nas situações de comunicação que envolvem o profissional do Direito.

Desenvolver reflexões sobre tópicos específicos da gramática (uso dos porquês) de modo inter-relacionado para ampliar competências no uso da língua.

Promover o domínio do uso dos porquês, reconhecendo o uso das palavras conforme a leitura e a situação comunicativa.

Contribuir, através do compreensão e domínio gramatical dos porquês bem como da distinção entre variações lingüísticas e adequação lingüística, para a formação de um leitor e redator eficiente.


Metodologia:

Aula expositivo-dialogada.

Exercícios.

AGITA GALERA CULTURAL - FOLCLORE

AGITA GALERA CULTURAL - FOLCLORE
OBJETIVOS
Melhorar o desempenho escolar;
Incentivar o trabalho em equipe;
Conscientizar os alunos sobre o descuido com a saúde física e mental;
Resgatar valores;
Socializar brincadeiras que eram realizadas no passado;
Ampliar seu círculo de brincadeiras.

IDEALIZADO POR:
Prof. Ivanilda Aparecida dos Santos(História)

APOIO:
Gislaine Cristina dos Santos(coodenadora do diurno)
Domingas Marques Sargo (coordenadora do noturno)



PÚBLICO ALVO
Alunos do Ensino Fundamental I e II e EJA (Fundamental II e Médio)
PERÍODO E TEMPO DE REALIZAÇÃO
Uma semana (de 27 à 31 de agosto de 2007)


JUSTIFICATIVA
Atualmente, as crianças só pensam em videogame, computador, brinquedos eletrônicos, etc. As brincadeiras de antigamente eram além de saudáveis, bem mais divertidas e criativas. Brincar de bolinha de gude, carrinho, pega-pega, passa anel, rodar pião, empinar pipa, pular corda, bater bola na rua com a molecada eram algumas das brincadeiras de antigamente. Hoje em dia é raro ver uma criança na rua se divertindo dessa maneira. A tecnologia e a violência restringiram as brincadeiras, substituídas por horas e horas na frente do computador ou da televisão. Os jogos eletrônicos tem sido um dos meios de entretenimento mais utilizados pelas crianças e jovens. A cada dia ficam mais tempo ocupados em passar fases e vencer obstáculos, empenhados em administrar cidades ou até mesmo disputar corridas alucinantes. E tudo isso acontece sem que a criança se levante de onde está, tornando-a cada dia mais sedentária. Pensando em todos esses fatores o grupo de professores, coordenadores e direção, analisaram a importância do resgate de nossa cultura popular e a inserção dessas antigas brincadeiras, que são de suma importância para o desenvolvimento físico da criança. Os jogos e brincadeiras de rua são atividades da cultura popular que podem ser compartilhados pelas crianças com seus familiares e com seus colegas do bairro. Tais atividades são estratégicas, ricas na aquisição e combinação de padrões básicos de movimento por propiciarem diversas experiências, ora de competição ( individual, em pequenos e grandes grupos), ora de cooperação, ora de imaginação e/ou criatividade e por fim a questão do erro-acerto e da derrota-vitória surgirem de forma sutil. Visando enaltecer a atividade física e a cultura popular, resolvemos inserir no Projeto Agita Galera o Projeto Folclore, aliando atividades culturais com a prática esportiva, resgatando valores que foram esquecidos. Percebemos que esse projeto envolverá um conjunto de fatores que devem existir para uma vida melhor e saudável. Isso quer dizer que para se ter uma boa qualidade de vida é necessário mudança de comportamento, vivência de novos valores, disciplina, respeito mútuo, atenção a saúde, solidariedade, entre outros.

METAS
Melhorar o rendimento escolar; Maior integração social;
Aumentar a prática de brincadeiras que desenvolvam a atividade física;
Tornar os alunos mais solidários e participativos.
AÇÕES
Confecções de cartazes sobre lendas; Leitura de provérbios;
Leitura de trava-línguas; (fotos)
Danças folclóricas;
Músicas folclóricas;
Dramatização de lendas; (Fotos )
Competições de brincadeiras (corrida do saco, corrida da batata na colher, dança das cadeiras, taco, amarelinha, estátua, chibata escondida (cinta), mãe da rua, batata quente, cabo de guerra, pé de lata, peteca, queimada, elástico, duro ou mole); (fotos)
Montagem de jogos (quebra-cabeça, tangram, montagem de palavras a partir de uma determinada pergunta, etc.);
Confecção de pipas (engraçada, original e diferente).
RECURSOS
MATERIAIS
Cartolina, sulfite, crepon, tesoura, cola, lápis de cor, canetinha, giz de cera, fita crepe, durex, entre outros.
HUMANOS
Alunos, professores, funcionários, comunidade, coordenação e direção.

FINANCEIROS
Utilizaremos materiais já existentes na escola.


CRONOGRAMA
1ª a 4ª série 27/08/2007 (segunda-feira)
Serão desenvolvidas atividades com as 3ª e 4ª séries. Em cada sala, os alunos formarão grupos de 4 pessoas. Cada grupo confeccionará um cartaz sobre a lenda que foi trabalhada em sala de aula. Após feitos todos os cartazes, o professor escolherá apenas um cartaz que irá representar aquela classe na competição. Serão montados grupos em cada classe para a competição de provérbios e trava-línguas. Na competição, vencerá o grupo que melhor representar a lenda desenvolvida. No provérbio, vencerá aquele que completar o provérbio sem errar, e no trava-língua vence aquele que falar rapidinho sem gaguejar ou errar.
28/08/2007 (terça-feira) – Serão desenvolvidas as mesmas atividades descritas acima, só que com os alunos de 1ª e 2ª séries.
29/08/2007 (quarta-feira) – Serão realizadas competições na quadra com os alunos de 3ª e 4ª séries, com as seguintes brincadeiras: corrida do saco, corrida da batata na colher, dança das cadeiras, cabo de guerra, peteca, duro ou mole, competição de bexigas, perguntas e respostas, corrida de três pés, entre outras. fotos
30/08/2007 (quinta-feira) – Serão desenvolvidas as mesmas atividades descritas acima, só que com os alunos de 1ª e 2ª séries.
31/08/2007 (sexta-feira) – Encerramento do projeto com desfile dos melhores trabalhos desenvolvidos, desfile de pipas, apresentações de danças folclóricas e dramatização de lendas. Fotos
5ª a 8ª série -Ensino Regular
e EJA- Ensino Fundamental e Ensino Médio-( Fotos )

Serão desenvolvidas atividades com todas as salas de 5ª e 8ª séries.
27 e 28/08/2007 Confecção de cartazes sobre lendas, leitura de provérbios, trava-línguas, frases de pára-choque de caminhão.
29/08/2007 Escolha do melhor cartaz de cada sala, para representá-la no concurso final. Fotos
30/08/2007 Serão realizadas competições na quadra com os alunos de 5ª à 8ª séries, com as seguintes brincadeiras: corrida do saco, corrida da batata na colher, dança das cadeiras, queimada, cabo de guerra, peteca, duro ou mole, varal de bolacha, montagem de quebra-cabeças, competição de bexigas, perguntas e respostas, entre outras.
31/08/2007 (sexta-feira) Encerramento do projeto com desfile dos melhores trabalhos desenvolvidos, desfile de pipas, apresentações de danças folclóricas e dramatização de lendas.


AVALIAÇÃOA avaliação será contínua, desde o início do projeto até o seu término. Serão avaliados os seguintes itens: participação, organização criatividade desempenho, apresentação, trabalho em equipe.
ATIVIDADES PERMANENTES
Serão desenvolvidas durante todo o ano letivo, associadas ao conteúdo específico, brincadeiras populares e brincadeiras de roda, para melhor inseri-las na realidade de nosso alunado.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PEDAGOGIA DE PROJETO: INTEGRANDO A TECNOLOGIA NO CURRÍCULO

1.ENVOLVENDO-SE EM PROJETO UTILIZANDO A INTERNET O contexto que a tecnologia deve ser entendida na educação, é o da aprendizagem. Isso significa integrar a utilização da Internet no currículo de um modo significativo e incorporá-la às atuais práticas de sala de aula bem-sucedidas, como a educação baseada em resultados, a aprendizagem colaborativa. Os projetos de Internet podem fornecer um contexto autêntico em que os alunos desenvolvem conhecimento, habilidades e valores. O envolvimento do aluno é uma característica marcante do trabalho de projetos, o que pressupõe um objetivo que dá unidade e sentido às várias atividades, bem como um produto final que pode assumir formas muito variadas, mas procura responder ao objetivo inicial e reflete o trabalho realizado. Ao participar de um projeto, o aluno está envolvido em uma experiência educativa em que o processo de construção de conhecimento está integrado às práticas vividas. Esse aluno deixa de ser, nessa pespectiva, apenas um “aprendiz" do conteúdo de uma área de conhecimento qualquer. É um ser humano que está desenvolvendo uma atividade complexa e que nesse processo está se apropriando, ao mesmo tempo, de um determinado objetivo de conhecimento cultural e se formando como sujeito cultural. Isso significa que é impossível homogenizar os alunos, é impossivel desconsiderar sua história de vida, seus modos de viver, suas experiências culturais, e dar um caráter de neutralidade aos conteúdos, desvinculando-os do contexto sócio-histórico que os gestou. A discussão sobre pedagogia de projetos não é nova. Ela surge no início do século, com John Dewey. Já nessa época, a discussão estava pautada numa concepção de que educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola deve representar a vida presente. Num projeto, a responsabilidade e a autonomia dos alunos são essenciais, os alunos são co-responsáveis pelo trabalho e pelas escolhas ao longo do desenvolvimento do projeto. Em geral, fazendo em equipe, motivo pelo qual a cooperação está também quase sempre associada ao trabalho. Segundo Perrenoud ( 2000 ), distingui-se projetos de dois tipos: a) "Os projetos que se organizam em torno de uma atividade pedagógica precisa, como, por exemplo, a montagem de um espetáculo em conjunto, a organização de uma jornada esportiva, a criação de oficinas abertas, a criação de um jornal; a cooperação é , então, o meio para realizar um empreendimento que nínguém tem a força ou a vontade de fazer sozinho; ela se encerra no momento em que o projeto é concluído; b) Os projetos cujo desafio é a própria cooperação e que não têm prazos precisos, já que visam a instaurar uma forma de atividade profissional interativa que se assemelha mais a um modo de vida e de trabalho do que a um desvio para alcançar um objetivo preciso.( Perrenoud, 2000, p.83 )” Segundo Boutinet ( 1993 ), em uma “cultura de projeto“, todos devem estar familiarizados com a idéia de projeto, tanto alunos quanto professores. A autenticidade é uma característica fundamental de um projeto, o problema a resolver é relevante e tem um caráter real para os alunos. Não se trata de mera reprodução de conteúdos prontos. Além disso, o problema não é independente do contexto sociocultural e os alunos procuram construir respostas pessoais e originais.Um projeto envolve complexidade e resolução de problemas.O objetivo central do projeto constitui um problema ou uma fonte geradora de problemas, que exige uma atividade para sua resolução. Um projeto percorre várias fases, são elas: a) escolha do objetivo central; b) formulação dos problemas; c) planejamento; d) execução; e) divulgação dos trabalhos. A partir dessas características, poderemos situar os projetos como uma proposta de intervenção pedagógica que dá a atividade de aprender um sentido novo, onde as necessidades de aprendizagem aparecem nas tentativas de resolver situações problemáticas. Um projeto gera situações de aprendizagem ao mesmo tempo, reais e diversificadas. Possibilita, assim, que os alunos ( aprendizes ), ao decidirem, opinarem, debaterem; construam sua autonomia e seu compromisso com o social, formando-se como sujeitos culturais. A Pedagogia de Projetos traduz uma determinada concepção de conhecimento escolar, trazendo a tona uma reflexão sobre a aprendizagem dos alunos e os conteúdos das diferentes disciplinas. Dessa forma, podemos identificar um grupo de profissionais da educação que ve o conhecimento escolar como a transmissão de um conhecimento já pronto e acabado a alunos que não o detêm. Professores com essa concepção, por estarem preocupados com a transmissão de conteúdos disciplinares, acham que não podem abrir uma discussão com os alunos, pois isso significa perda de tempo e o não “vencimento” dos conteúdos, ao final do ano letivo. Por outro lado, ao tentar romper esse paradigma, muitos profissionais acabam negando e desvalorizando os conteúdos disciplinares, entendendo a escola apenas como espaço de conhecimento da realidade dos alunos e de seus interesses imediatos. Essa tendência revela uma concepção espontaneísta do conhecimento escolar. Apesar de aparentemente tão diferentes, essas duas tendências tem em comum uma visão dicotômica do que seja conhecimento escolar, acabando por fragmentar um processo que não pode ser fragmentado. Não se pode separar, por exemplo, o processo de aprendizagem dos conteúdos disciplinares do processo de participação dos alunos, nem separar as disciplinas da realidade atual. Os conteúdos disciplinares não surgem do acaso. Deveriam ser frutos de interação dos grupos sociais com sua realidade cultural. Por outro lado, as novas gerações não podem prescindir do conhecimento acumulado socialmente e organizado nas disciplinas, sob pena de estarmos sempre “redescobrindo a roda” ou fazendo um "retrabalho". Também não é possivel deixar de lado a presença dos alunos com seus interesses, suas concepções, sua cultura, principal motivo da existência da escola.Na verdade, o que muitos professores têm visto como dois processos constitui um único processo, global e complexo, com várias dimensões que se iter-relacionam: A Pedagogia de Projetos permite ,aos alunos, analisar os problemas, as situações e os conhecimentos dentro de um contexto e em sua totalidade, utilizando, para isso, os conhecimentos presentes nas disciplinas e sua experiência socio-cultural. O que se coloca, portanto, não é a organização de projetos em detrimento dos conteúdos das disciplinas, e, sim, a construção de uma prática pedagógica centrada na formação global dos alunos. O desenvolvimento de projetos, com o objetivo de resolver questões relevantes para o grupo, vai gerar necessidade de aprendizagem, e, nesse processo, os alunos irão se defrontar com os conteúdos das diversas disciplinas, entendidos como “instrumentos culturais” valiosos para a compreensão da realidade e a intervenção em sua dinâmica. " Segundo Hernandez ( 2000 ), com os projetos de trabalho, os alunos não entram em contato com os conteúdos disciplinares a partir de conceitos abstratos e de modo teórico, como, muitas vezes, tem acontecido nas práticas escolares. Nessa mudança de perspectiva, os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmos e passam a ser meios para ampliar a formação dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica. Há, também, o rompimento com a concepção de “neutralidade” dos conteúdos disciplinares que passam a ganhar significados diversos, a partir das experiências sociais dos alunos, envolvidos nos projetos". Essa mudança de perspectiva traz consequência na forma de selecionar e sequenciar os conteúdos das disciplinas. Esta costumava ser construída em etapas, de modo cumulativo, em que o conteúdo dever ser “vencido” para outro ser “apresentado” ao aluno. Os projetos de trabalho trazem nova concepção de sequenciação, fundada na dinâmica, no processo de “ir e vir”, em que os conteúdos vão sendo tratados de forma mais abrangente e flexível, dependendo do conhecimento prévio e da experiência cultural dos alunos. Assim, um mesmo projeto pode ser desencadeado em turmas de séries diferentes, recebendo tratamento diferenciado, a partir do perfil dos grupos. Não é como o simples fato de projetos gerarem necessidades de aprendizagem que se está garantindo tal aprendizagem. É preciso que os alunos se aproximem desses novos conteúdos, e para isso a intervenção do professor é fundamental, no sentido de criar ações para que essa apropriação se faça de forma significativa. Isso poderá ser feito a partir da organização de módulos de aprendizagem, em que o professor irá criar atividades visando a um tratamento mais detalhado e reflexivo do conteúdo. Nem todos os conteúdos disciplinares, surgidos nos projetos, são objetos de um estudo mais sistematizado, em módulos de aprendizagem. Mas o que se transformará em módulos de aprendizagem não pode ser definido antecipadamente, sem se considerar o processo vivido pelo grupo, sua experiência e seus conhecimentos prévios. Os projetos de trabalho, assim, geram necessidades de aprendizagem de novos conteúdos que poderão ser aprofundados, sistematizados em módulos de aprendizagem que, por sua vez, irão repercutir sobre as situações e intervenções dos alunos em outra situações da vida escolar. Ao se pensar no desenvolvimento de um projeto, a primeira questão diz respeito a como surge esse projeto e, principalmente, a quem se destina o tema. Diante dessa questão, surgem posições diferenciadas. Alguns profissionais defendem a posição de que o projeto deve partir, necessariante, dos alunos, pois, se não, ele seria imposto. Outros defendem a idéia de que os temas devem ser propostos pelo professor, de acordo, com a sua intenção educativa, pois, de outra forma, se cairia em uma postura espontaneista. O que se desconsidera, nessa polêmica, é o ponto central da Pedagogia de Projetos: o envolvimento de todo o grupo com o processo. Um tema pode surgir dos alunos, mas isso não garante uma efetiva participação destes no desenvolvimento de projeto. O que caracteriza o trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o tratamento dado a esse tema, no sentido de torná-lo uma questão do grupo como um todo e não apenas de alguns alunos ou do professor. Portanto, os problemas ou temáticas podem surgir de um aluno em particular, de um grupo de alunos, da turma, do professor ou da própria conjuntura. O que se faz necessário garantir é que esse problemas passe a ser de todos. Para isso, ao se pensar no desenvolvimento de um projeto, três etapas devem ser configuradas: problematização, desenvolvimento e síntese a) Problematização É o início do projeto. Nessa etapa , os alunos irão expressar suas idéias e , conhecimentos sobre o problema em questão. Esse passo é importantíssimo, pois dele depende todo o desenvolvimento do projeto. Os alunos já trazem hipóteses explicativas, concepções sobre o mundo que o cerca. E é dessas hipóteses que a intervenção pedagógica precisa partir; pois, dependendo do nível de compreensão inicial dos alunos, o processo toma um outro caminho. Nessa fase, o professor levanta o que os alunos já sabem e o que ainda não sabem sobre o tema em questão. É também a partir das questões levantadas nesta etapa que o projeto é organizado pelo grupo. b) Desenvolvimento É o momento em que se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas na problematização. Aqui, também, a ação do aluno é fundamental. Por isso, é preciso que os alunos se deparem com situações que os obriguem a comparar pontos de vista, rever suas hipóteses, colocar-se novas questões, deparar-se com outros elementos postos pela ciência. Para isso, é preciso que criem propostas de trabalho que exijam a saída do espaço escolar, a organização em pequenos e/ou grandes grupos, o uso da biblioteca,da própria internet, enciclopédias, a vinda de pessoas convidadas à escola, entre outras ações. Nesse processo, as crianças devem utilizar todo o conhecimento que tem sobre o tema e se defrontar com conflitos, inquietações que as levarão ao desequilibrio de suas hipóteses iniciais. c) Síntese Em todo esse processo, as convicções iniciais vão sendo superadas e outras mais complexas vão sendo construidas. As novas aprendizagens passam a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos e vão servir de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem. Apesar de serem destacados nesse esquema três momentos no desenvolvimento de um projeto, os projetos são processos contínuos que não podem ser reduzidos a uma lista de objetivos e etapas. Refletem uma concepção de conhecimento como produção coletiva, onde a experiência vivida e a produção cultural sistematizada se entrelaçam, dando o significado às aprendizagens construidas. Por sua vez, estas são utilizadas em outras situações, mostrando, assim, que os alunos são capazes de estabelecer relações e utilizar o conhecimento aprendido, quando necessário. Assim, os projetos de trabalho, não se inserem apenas numa proposta de renovação de atividades, tornando-se mais criativas, e sim numa mudança de postura, o que exige um repensar da prática pedagógica, é, portanto, uma quebra de paradigma. A Pedagogia de Projetos é um caminho para transformar a escola em um espaço aberto à construção de aprendizagens significativas para todos que dele participam e o uso da internet, por meio de ambientes de aprendizagem colaborativa, auxiliará bastante na construção de conhecimentos, habilidades e valores dos alunos de hoje. 2.PLANEJANDO PROJETOS NA WEB 2.1 Selecione um assunto A escolha de assuntos normalmente é controlada pelo currículo definido pela escola. Deve-se envolver os alunos tanto quanto possivel na seleção de um assunto, dando-lhes a liberdade para procurar seus próprios interesses relacionados. Os alunos, com certeza, irão adorar criar nomes para os projetos. 2.2 Estabeleça resultados da aprendizagem A utilização efetiva da Internet na educação exige padrões e resultados para o aprendizado do aluno. Sem expectativas de aprendizagem especificas para atividades baseadas na Internet, os alunos perderão a direção, o foco e ficarão sobrecarregados com a súbita quantidade de informações disponíveis para eles. Os resultados da aprendizagem definem os critérios pelos quais se avaliam o progresso do aluno e a eficácia do professor na utilização da Internet como ferramenta. Os resultados da aprendizagem relacionados, com a utilização da Internet na sala de aula dividem-se em duas categorias, amplas: - aquelas associadas ao conhecimento, às habilidades e aos valores da unidade de currículo, por exemplo: "Os alunos descreverão problemas ambientais regionais, nacionais e globais relacionados ao uso de tecnologia e investigarão maneiras de apoiar a vida no futuro”. - aquelas associadas à utilização efetiva da propria tecnologia,por exemplo: “Os alunos enviarão cartas pelo correio eletrônico para companheiros em outras partes do pais”. Se os resultados da aprendizagem forem selecionados pelo professor ou designados pelo currículo, deve ser lembrado quando for feito o planejamento do projeto. 2.3 Investigue outros projetos Deve ser seguido um cronograma e a quantidade de alunos envolvidos ou de classes.Deve ser verificado um bom projeto que já foi experimentado e depois trabalhar para que seja melhorado, adequando-o as necessidades dos alunos. 2.4 Decida o tipo de atividade e planeje um horário Deve ser escolhida o tipo de atividade: amigos por correspondência, intercâmbio de informações, etc, e deve ser decidido quanto tempo se planeja dedicar-se à atividade , lembrando-se do tempo de acesso à Internet disponível para os alunos. Deve ser considerado a variedade de estratégias de ensino-aprendizagem apropriadas para os alunos, bem como o tipo e a quantidade de acesso à Internet disponível na escola e sala de aula. 2.5 Defina os papéis dos participantes È importante definir o pessoal que desempenhará um papel de liderança, gerenciamento e monitoração no início de um projeto. O método mais comum é os professores mais ousados e inovadores serem pioneiros e, então, encorajarem os outros. Por exemplo, os professores em sala de aula podem tomar conta da organização geral e dos grupos de alunos; o professor responsável pelos recursos de informática pode agendar a utilização do computador e gerenciar problemas técnicos; os alunos selecionados podem supervisionar e avaliar os alunos individualmente, enquanto estes trabalham, e o bibliotecário pode imprimir uma amostra dos melhores projetos e exibi-los na biblioteca. 2.6 Incorporar a avaliação Como pode ser avaliado os resultados da aprendizagem dos aluno? De que modo pode ser avaliado a utilidade da Internet como ferramenta, ou mesmo meio principal, para o projeto ? A avaliação do professor, dos companheiros de classe e auto-avaliação são instrumentos apropriados em uma sala de aula ativa, centrada no aluno e com tecnologia avançada. Os alunos devem estar envolvidos nesse processo tanto quanto possível. Na conclusão do projeto pode ser feita uma apresentação oral, um relatório escrito, um vídeo , pode ser feita a montagem de uma home page pelo grupo, entre outras formas possíveis de se avaliar. 2.7 Delineie os detalhes do projeto As seguintes informações deverão ser exigidas por outros educadores que desejem participar do mesmo projeto: a) informações de pessoa de contato (nome, escola, endereço do correio eletrônico da escola e número de telefone); b) título do projeto; c) séries envolvidas; d) links de currículo ; e) resultados antecipados da aprendizagem do aluno; f) número de escolas/classes a serem envolvidas; g) resumo de projeto, incluindo cronogramas específicos; h) detalhes de registro; i) compartilhamento de informações na conclusão do projeto. 2.8 Convidar outros a participarem Pode ser criado um convite de participação. Deve ser definido datas de início e término de cada fase do projeto. A definição de prazos em fases constitui um sentido de responsabilidade para os outros participantes e torna mais fácil assegurar que eles prossigam. 2.9 Compartilhe o projeto com os pais Essa é uma boa maneira para informar aos pais do trabalho que está sendo desenvolvido. Provavelmente os pais auxiliarão no desenvolvimento do projeto, por meio de aconselhamentos sobre sites úteis ou no tempo gasto com o auxílio aos flhos/alunos. 2.10 Conclusão do projeto Na conclusão do projeto, os resultados devem ser compartilhados com todos os participantes. Pode ser elaborado um resumo, descrevendo o projeto, o que os alunos fizeram, o que aprenderem, que mudanças variam. Pode ser publicado, inclusive, na rede, para outros verem, não só os participantes do projeto. 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELLONI, Maria L. Educacão a distância. Campinas-SP: Autores Associados.1999. BOUTINET, J.P. Anthropologic du project. Paris: PUF , 2.ed,1993. CORTELAZZO, Iolanda B.C. A Escola do Futuro – USP e a capacitação de professores em Projetos Telemáticos. In MEC/INEP. Educação a Distância. Em Aberto, Brasília, ano 16, n. 70, abr/jun, 1996. HEIDE, Ann e STILBORNE, Linda. Guia do professor para internet. Porto Alegre: Artmed. 2000. HERNANDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed. 1998. MAIA, Carmem. Ead.Br: educacão a distância no Brasil na era da internet. São Paulo: Anhembi-Morumbi. 2000. NEVES, Andre e FILHO, Paulo C. C.( Organizadores ) Projeto Virtus: educacão e interdisciplinaridade no ciberespaco. São Paulo: Anhembi-Morumbi. 2000. PERRENOUD, Philippe. Novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed. 2000. SANDHOLTZ,Judith H. e RINGSTAFF,Cathy. e DWYER,David C. Ensinando com tecnologia: criando salas de aula centradas nos alunos. Porto Alegre: Artmed. 1997. ZAJONC, Arthur G. Computer Pedagogy? Questions concerning the new educaition tecnology. Teachers College Record New York, (85), 569-77.1984.

http://www.webquest.com.br/nota.php3?idtexto=1

POLÍTICAS ESCOLARES E TEORIAS DO CURRÍCULO*


Vivemos em um tempo contraditório, paradoxal. Vemos aumentar as possibilidades de conhecimento , de produção. Estamos numa época de verdadeira tarnsformação, de transgressão de identidade. O paradoxo que também se vive é o dafome, da violência, da exploração, da exclusão, do desacreditar nos políticos- nossos representantes – dentre ouitros. Esse é o nosso cenário – de contradição – de inserção de coisas boas e coisas ruins.
As transformações implicam numa radical mudança na política, economia, social, que sofre uma constante metamorfose. Para "sobreviver" às transformações que estamos vivendo no planeta, só mesmo sendo um "ninja dos paradigmas". Atualmente as coisas mudam tão depressa que temos que estar revendo permanentemente nossos conceitos, crenças, projetos, carreira, negócios e relacionamentos. Corremos o risco de isto tudo se tornar obsoleto e sem sentido, do dia para a noite.
Estamos em um novo milênio, mas temos velhos sonhos. A humanidade realiza fantásticos avanços na ciência, mas não consegue dar respostas às necessidades básicas da maior parte da população do planeta. Nosso tempo de vida dobrou desde o século XVII, mas nunca temos tempo para nada. Com o século XX nós aprendemos, com o século XXI nós temos que fazer. Não há mais tempo. Você faz a sua parte?Essa transformação e reconceitualização implica em que a educação seja modificada como se fosse uma mercadoria que deve ser mediada e/ou vendida. Os pais e os alunos se transformam em clientes e a escola, os professores as meercadorias. A relação é de pessoas consumidoras, a relação é indiividualizada e privatizada. _________________________________________________* Nair Maria Balem. Texto base para fala em Pós-graduação – Quigingue-BA.
Há uma transformação conseqüentemente na construção do conhecimento, transformação epistemológica e consequentemente nos cuirrículos.
Estamos envolvidos nas transformações tecnológicas, da informação. Essas tarnsformações que afetam a própria forma de produção da vida, que interfere no próprio ciclo vital. Desenvolvimento e transformação que revolucionam a própria forma de pensamento. Como conseqüência há uma mudança na forma de conceituar, de se fazer conhecimento. Há uma crise que se instaura afetando a todos. Nesse quadro vemos emergir novas identidades culturais e uma revolução nas formas de conceber o conhecimneto, que implicam na nova forma egemônica de conceber o mundo. O campo epistemológico está abalado. Vivemos incertezas, dúvidas, em que toda pretensão e fechamento das formas de conhecimento se tornam inúteis frente a tantas incertezas
No entanto há um movimento epistemológico bastante evoluído – Pós modernismo e Pós-estruturalismo. O Pós-modernismo como movimento teórico-epistemolíogico sintetiza algumas das características do desenvolvimento cultural, social e político. E é nesse cenário pós-moderno que vai acirrar toda uma crítica social.
O pós-estruturalismo – centrado na formação de estratégias místicas das identidades culturais e sociais trazem as incertezas. É uma abertura para pensar o soocial. Possibilidade de abertura de flexibilização do campo social, representada por Foucault. São teorizações novas de pensar pela forma do quial fomos constituídos. É visto pelo processo do qual somos formados.
O currículo está no cruzamento do conhecimento da epistermologia na identidade das relações sociais, ele está nesse espaço de forma envolvida. Nas reformas da políticas sociais, o currículo está no centro. Ele é o núcleo da experiência social. Através do currículo de conhecer a objetividade e a subjetividade.
E a função especificamente pedagógica da escola moderna? Onde podemos buscar?
A feliz idéia de fazer uma releitura da obra Didáctica Magna, de Comenius, propiciou-me a possibilidade de compreender, com maior riqueza a escola moderna. Para tanto, foram pilares básicos a categoria trabalho didático e o entendimento de que, no âmbito da escola, as determinações gerais do trabalho se fazem sentir. Sob essa ótica, foram reconhecidas na organização do trabalho didático, ainda vigente em nosso tempo, características manufatureiras. Ou seja, a organização conferida ao trabalho didático por Comenius, as tecnologias produzidas por ele, à época, a exemplo do manual didático, o professor que a nova organização. Conquistas tecnológicas importantes da humanidade, propiciadas pela Revolução Industrial, pelos meios de comunicação de massa, pela automatização e pela informática não têm penetrado o escudo erguido pela organização manufatureira do trabalho didático contra as inovações.
Como agravante desse quadro, afirme-se que a escola manufatureira, ao tornar-se terreno dominado pelo manual didático, abdicou da possibilidade de transmitir o conhecimento culturalmente significativo, depositado nas obras clássicas, em favor de sua versão vulgarizada. Mas a sociedade se transformou e já se manifesta, em nosso tempo, um paradoxo. Por força dessa transformação, o conhecimento culturalmente significativo passou a ser veiculado por meio de canais como as obras clássicas, Essa veiculação vem se disseminando no âmbito das empresas e das famílias, mas a escola, celebrada como a instituição responsável pela transmissão do saber, por estar aferrada à organização manufatureira do trabalho didático e ao recurso que lhe é pertinente, o manual didático, mantém-se resistente.
Alertamos para o fato de que, hoje, não se trata mais de substituir, exclusivamente, um instrumento de trabalho por outro, trata-se de demolir a organização manufatureira do trabalho didático, erigida para atender necessidades sociais de uma época superada, com recursos tecnológicos correspondentes. É imperativa a emergência de uma nova forma de organização do trabalho didático, que responda às necessidades contemporâneas com os recursos mais avançados produzidos pela humanidade. Essa emergência destruirá não só a organização manufatureira do trabalho didático, mas também, certos instrumentos de trabalho anacrônicos, os professores e a própria escola a ela associados.
Eis criada a possibilidade objetiva de produção de uma nova instituição educacional, tanto no que se refere à organização do trabalho didático quanto, no seu bojo, à produção de novos instrumentos de trabalho e de um novo profissional da educação. A realização dessa possibilidade ensejará, também, a recuperação histórica do conhecimento culturalmente significativo no trabalho didático. Agregando a isto as novas funções que a sociedade vem atribuindo ao estabelecimento escolar, tende a ser produzida uma instituição educacional de tempo integral, onde crianças e jovens possam viver e conviver, onde estudem e tenham acesso pleno à cultura, às práticas desportivas e ao lazer.
Essa é a demanda educacional maior colocada pela nossa época. Dos educadores identificados com a perspectiva do trabalho se espera uma postura combativa que, reconhecendo a direção dos acontecimentos históricos, contribua decisivamente para que se realize, por inteiro, o parto da instituição educacional que o novo tempo reclama para servir ao processo de formação de todos os homens.

O OFÍCIO DE SER EDUCADOR

Qual é a filosofia que orienta a minha prática pedagógica.
· Prática construtivista
· Tendências pedagógicas
· O que considero de mais precioso no ato de educar?
O que pretendo com o meu ensino?
Quais os pressupostos da minha prática?
O que eu quero que os meus alunos aprendem?
Ex: professora ensinando a subir na árvore