segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

POLÍTICAS ESCOLARES E TEORIAS DO CURRÍCULO*


Vivemos em um tempo contraditório, paradoxal. Vemos aumentar as possibilidades de conhecimento , de produção. Estamos numa época de verdadeira tarnsformação, de transgressão de identidade. O paradoxo que também se vive é o dafome, da violência, da exploração, da exclusão, do desacreditar nos políticos- nossos representantes – dentre ouitros. Esse é o nosso cenário – de contradição – de inserção de coisas boas e coisas ruins.
As transformações implicam numa radical mudança na política, economia, social, que sofre uma constante metamorfose. Para "sobreviver" às transformações que estamos vivendo no planeta, só mesmo sendo um "ninja dos paradigmas". Atualmente as coisas mudam tão depressa que temos que estar revendo permanentemente nossos conceitos, crenças, projetos, carreira, negócios e relacionamentos. Corremos o risco de isto tudo se tornar obsoleto e sem sentido, do dia para a noite.
Estamos em um novo milênio, mas temos velhos sonhos. A humanidade realiza fantásticos avanços na ciência, mas não consegue dar respostas às necessidades básicas da maior parte da população do planeta. Nosso tempo de vida dobrou desde o século XVII, mas nunca temos tempo para nada. Com o século XX nós aprendemos, com o século XXI nós temos que fazer. Não há mais tempo. Você faz a sua parte?Essa transformação e reconceitualização implica em que a educação seja modificada como se fosse uma mercadoria que deve ser mediada e/ou vendida. Os pais e os alunos se transformam em clientes e a escola, os professores as meercadorias. A relação é de pessoas consumidoras, a relação é indiividualizada e privatizada. _________________________________________________* Nair Maria Balem. Texto base para fala em Pós-graduação – Quigingue-BA.
Há uma transformação conseqüentemente na construção do conhecimento, transformação epistemológica e consequentemente nos cuirrículos.
Estamos envolvidos nas transformações tecnológicas, da informação. Essas tarnsformações que afetam a própria forma de produção da vida, que interfere no próprio ciclo vital. Desenvolvimento e transformação que revolucionam a própria forma de pensamento. Como conseqüência há uma mudança na forma de conceituar, de se fazer conhecimento. Há uma crise que se instaura afetando a todos. Nesse quadro vemos emergir novas identidades culturais e uma revolução nas formas de conceber o conhecimneto, que implicam na nova forma egemônica de conceber o mundo. O campo epistemológico está abalado. Vivemos incertezas, dúvidas, em que toda pretensão e fechamento das formas de conhecimento se tornam inúteis frente a tantas incertezas
No entanto há um movimento epistemológico bastante evoluído – Pós modernismo e Pós-estruturalismo. O Pós-modernismo como movimento teórico-epistemolíogico sintetiza algumas das características do desenvolvimento cultural, social e político. E é nesse cenário pós-moderno que vai acirrar toda uma crítica social.
O pós-estruturalismo – centrado na formação de estratégias místicas das identidades culturais e sociais trazem as incertezas. É uma abertura para pensar o soocial. Possibilidade de abertura de flexibilização do campo social, representada por Foucault. São teorizações novas de pensar pela forma do quial fomos constituídos. É visto pelo processo do qual somos formados.
O currículo está no cruzamento do conhecimento da epistermologia na identidade das relações sociais, ele está nesse espaço de forma envolvida. Nas reformas da políticas sociais, o currículo está no centro. Ele é o núcleo da experiência social. Através do currículo de conhecer a objetividade e a subjetividade.
E a função especificamente pedagógica da escola moderna? Onde podemos buscar?
A feliz idéia de fazer uma releitura da obra Didáctica Magna, de Comenius, propiciou-me a possibilidade de compreender, com maior riqueza a escola moderna. Para tanto, foram pilares básicos a categoria trabalho didático e o entendimento de que, no âmbito da escola, as determinações gerais do trabalho se fazem sentir. Sob essa ótica, foram reconhecidas na organização do trabalho didático, ainda vigente em nosso tempo, características manufatureiras. Ou seja, a organização conferida ao trabalho didático por Comenius, as tecnologias produzidas por ele, à época, a exemplo do manual didático, o professor que a nova organização. Conquistas tecnológicas importantes da humanidade, propiciadas pela Revolução Industrial, pelos meios de comunicação de massa, pela automatização e pela informática não têm penetrado o escudo erguido pela organização manufatureira do trabalho didático contra as inovações.
Como agravante desse quadro, afirme-se que a escola manufatureira, ao tornar-se terreno dominado pelo manual didático, abdicou da possibilidade de transmitir o conhecimento culturalmente significativo, depositado nas obras clássicas, em favor de sua versão vulgarizada. Mas a sociedade se transformou e já se manifesta, em nosso tempo, um paradoxo. Por força dessa transformação, o conhecimento culturalmente significativo passou a ser veiculado por meio de canais como as obras clássicas, Essa veiculação vem se disseminando no âmbito das empresas e das famílias, mas a escola, celebrada como a instituição responsável pela transmissão do saber, por estar aferrada à organização manufatureira do trabalho didático e ao recurso que lhe é pertinente, o manual didático, mantém-se resistente.
Alertamos para o fato de que, hoje, não se trata mais de substituir, exclusivamente, um instrumento de trabalho por outro, trata-se de demolir a organização manufatureira do trabalho didático, erigida para atender necessidades sociais de uma época superada, com recursos tecnológicos correspondentes. É imperativa a emergência de uma nova forma de organização do trabalho didático, que responda às necessidades contemporâneas com os recursos mais avançados produzidos pela humanidade. Essa emergência destruirá não só a organização manufatureira do trabalho didático, mas também, certos instrumentos de trabalho anacrônicos, os professores e a própria escola a ela associados.
Eis criada a possibilidade objetiva de produção de uma nova instituição educacional, tanto no que se refere à organização do trabalho didático quanto, no seu bojo, à produção de novos instrumentos de trabalho e de um novo profissional da educação. A realização dessa possibilidade ensejará, também, a recuperação histórica do conhecimento culturalmente significativo no trabalho didático. Agregando a isto as novas funções que a sociedade vem atribuindo ao estabelecimento escolar, tende a ser produzida uma instituição educacional de tempo integral, onde crianças e jovens possam viver e conviver, onde estudem e tenham acesso pleno à cultura, às práticas desportivas e ao lazer.
Essa é a demanda educacional maior colocada pela nossa época. Dos educadores identificados com a perspectiva do trabalho se espera uma postura combativa que, reconhecendo a direção dos acontecimentos históricos, contribua decisivamente para que se realize, por inteiro, o parto da instituição educacional que o novo tempo reclama para servir ao processo de formação de todos os homens.

O OFÍCIO DE SER EDUCADOR

Qual é a filosofia que orienta a minha prática pedagógica.
· Prática construtivista
· Tendências pedagógicas
· O que considero de mais precioso no ato de educar?
O que pretendo com o meu ensino?
Quais os pressupostos da minha prática?
O que eu quero que os meus alunos aprendem?
Ex: professora ensinando a subir na árvore

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